segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Curiosidades

Vinte e um submarinos alemães e dois italianos foram responsáveis pelo afundamento de trinta e seis navios mercantes brasileiros, causando 1.691 náufragos e 1.074 mortes; este foi o principal motivo que conduziu à declaração de guerra do Brasil aos países do "Eixo".
A FEB lutou contra nove Divisões alemãs e três italianas, sofrendo 457 mortes, 2.064 feridos, e fazendo 35 prisioneiros.
As principais vitórias da FEB tiveram lugar em Massarosa, Camaiore, Monte Prano, Monte Acuto, San Quirico, Gallicano, Barga, Monte Castello, La Serra, Castelnuovo, Soprassasso, Montese, Paravento, Zocca, Marano su Panaro, Collecchio e Fornovo,, onde aprisionou dois generais, 493 oficiais e 19.679 praças.
A FAB, com o 1º Grupo de caça, teve abatidos dezesseis aviões, com perda de oito aviadores. Por seu desempenho, teve rara e honrosa citação do Congresso dos Estados Unidos da América.

Participantes da FEB

Participaram da Força Expedicionária Brasileira oficiais que nos anos seguintes desempenhariam papéis de destaque na vida política brasileira, entre os quais, pode-se salientar os seguintes nomes:
Humberto de Alencar Castello Branco - presidente da República entre 1964 e 1967;
Celso furtado - economista da CEPAL, criador da SUDENE e ministro do Planejamento no governo João Goulart;
Osvaldo Cordeiro de Freitas - governador de Pernambuco entre 1955 e 1959;
Golbery do Couto e Silva- ministro da Casa Civil entre 1974 e 1981;
Octavio Costa- idealizador das campanhas publicitárias do governo Médici ;
Alburquerque Lima - ministro do interior entre 1967 e 1969;
Hugo Abreu - ministro da Casa Militar entre 1974 e 1978;

Brasil na Guerra

A FEB desembarcou na Itália em Julho de 1944 e entrou em combate em Setembro, no vale do rio Serchio, ao norte da cidade de Lucca. Nesta área de operação era muito importante a colaboração fornecida pela formação partidária italiana 11 Zona Patrioti encabeçados pelo Chefe Manrico "Pippo" Ducceschi. As primeiras vitórias da FEB ocorreram já em setembro com a ocupação de Massarosa, a tomada de Camaiore e Monte Prano. Durante o rigoroso inverno daquele ano combateu nos Apeninos onde enfrentou temperaturas de até vinte graus negativos e muita neve.


O início de 1945, conquistou Monte Castelo, Castelnuovo e Montese. Em Fornovo, cercou e aprisionou, a 148º Divisão de Infantaria Alemã, inclusive o seu comandante, General Otto Freter Pico e seu Estado Maior, além de remanescentes da Divisão Bersaglieri Italiana, como o seu comandante, o General Mario Carloni. Na sua arrancada final, conquistou a cidade de Turim e, em 2 de maio de 1945, na cidade de Susa, noroeste da Itália, fez junção com as tropas francesas.Em 1939, com o início da 2ª Guerra Mundial, o Brasil manteve-se neutro, numa continuação da política do Presidente Getúlio Vargas de não se definir por nenhuma das grandes potências, somente se aproveitando das vantagens oferecidas por elas.
Em vista da série de torpedeamentos de navios mercantes brasileiros, em nossa costa litorânea, o Brasil reconheceu o estado de beligerância com os países do eixo. Pensou-se então no envio à Europa de uma Força Expedicionária, como contribuição à causa dos aliados.
O primeiro semestre de 1944 foi de intensos preparativos e, a 2 de julho de 1944, teve início o transporte do 1º escalão da Força Expedicionária Brasileira - FEB com destino à Nápoles. Dois meses depois seguiu o 2º escalão, completando a força constituinte de 25.334 homens, sob o comando do Gen. João Batista Mascarenhas de Morais. I ncorporada ao V Exército aliado, a FEB entrou em combate em 15 de setembro de 1944, participando de várias batalhas no Vale do Rio do Pó, na Itália. Destacaram-se: a Tomada de Monte Castelo, a conquista de Montese e a Batalha de Collecchio. Os brasileiros perderam durante a campanha, 430 praças e 13 oficiais, além de 8 oficiais da Força Aérea Brasileira.
Em 6 de Junho de 1945, devido à vitória final na Europa com a capitulação total das tropas nazistas, o Ministério da Guerra do Brasil ordenou que as unidades da FEB se subordinassem ao comandante da Primeira Região Militar (1ª RM) sediada na cidade do Rio de Janeiro, o que, em último análise, significava a dissolução do contingente.
As cinzas dos corpos de nossos heróis mortos no conflito foram transladadas de Pistóia para o Brasil e, hoje, repousam no Monumento aos Mortos que foi erguido no Aterro do Flamengo, zona sul da cidade do Rio de Janeiro para materializar o heroísmo, a coragem e a bravura de nossos homens
Ao final da campanha, a FEB havia aprisionado mais de 20.000 soldados inimigos (14.779 só em Fornovo) oitenta canhões, 1500 viaturas e 4 mil cavalos, saindo vitoriosa em 21 batalhas.
O regresso da FEB após o final da guerra contra o fascismo, precipitou a queda de Getúlio Vargas e o fim do Estado Novo.

O Brasil entrando na Guerra


A princípio, não era óbvio que o Brasil iria se juntar aos Aliados na Segunda Guerra Mundial. Inicialmente, o país manteve-se neutro, colaborando minimamente tanto com os Aliados quanto com o Eixo. Porém, após o ataque a Pearl Harbor pelos japoneses, os EUA entraram na guerra. O Brasil sendo economicamente dependente dos estadonidenses, por meio de um acordo previamente assinado no Panamá, entrou de forma ativa na 2a. Guerra. Getúlio Vargas, o presidente brasileiro a fim de nivelar-nos diante das outras forças combatentes criou a FEB. As armas e as táticas americanas foram implementadas e falhas no pessoal foram cobertas. Constituída em agosto de , tinha como emblema uma cobra fumando. Seu comandante foi o general e futuro marechal João Batista Mascarenhas de Morais.
Foi integrada ao 4º Corpo do Exército Americano (sob o comando do general Willis Crittemberger), este por sua vez adscrito ao V Exército dos EUA (comandado pelo general Mark Clark). O distintivo do V Exército Americano foi inserido na farda brasileira.

Força Expedicionária Brasileira



A Força Expedicionária Brasileira, conhecida pela sigla FEB, foi o nome dado à força militar brasileira de 25.300 homens que lutou ao lado dos Aliados, na Itália, durante a Segunda Guerra Mundial. Constituída inicialmente por uma divisão de infantaria, acabou por abranger todas as forças militares brasileiras que participaram do conflito. Adotou como lema A cobra está fumando, em alusão a um discurso de Getulio Vargas, que afirmou certa vez ser "mais fácil uma cobra fumar do que o Brasil entrar na guerra".